sexta-feira, 12 de outubro de 2007

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portugal pequenino
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007

Portugal Pequenino
Sexta-feira, 12 de Outubro de 2007Portugal PequeninoPortugal PequeninoFoi nome de editora de literatura infanto-juvenil.A Fundação Bissaya Barreto usa Portugal dos Pequenitos na mostra da grande portugalidade de outrora, em formato menor, pequenino.Portugal é realmente pequenino em termos de área geográfica.Quase sempre voltado para o mar, com os Pirinéus nas costas a servir de corcunda e de arame farpado à emigração clandestina, Portugal cresceu como império, amadureceu no comércio das sedas, do ouro e do café, foi pilhado no alto mar por holandeses e outras espécies raras, conquistou, conquistou mas não manteve, como me dizia o José Cardoso Pires, entre copos, no Procópio:-Sabes, as colónias são como as mulheres! Enquanto não as "dentamos", não desistimos!. Depois, partimos para outras! Não conservamos o que conquistamos!É claro! Eu, por exemplo, estive em Angola, durante 28 meses, em guerra, a manter deslumbrantes montanhas de diamantes, as maiores bolsas prostituídas de petróleo e de água do mundo, a terra fértilíssima que podia constituir o maior celeiro do planeta, um mar repleto de peixe, florestas, que sei eu? E o que mantive? A bandeira que enrolei?Estive lá há relativamente pouco tempo e encontrei tudo isso desvirginado por chineses, brasileiros, espanhóis, franceses, vietnamitas, urugaios, etc.Não mereço, pois, a dádiva de Paulo Portas, constituída por 175,00€ anuais, pela minha heriocidade.Que fado é este de os portugueses continuarem a demandar Angola e outros países de expressão portuguesa só para exportar contentores de cerveja, atacadores para sapatos, coisas menores, em vez de exportarem projectos!Marketing, para que te quero?Portugal Pequenino nunca olhou esses países como mercados com potencialidades soberbas. Nunca soube trabalhar as ferramentas do marketing-mix e trabalhar as suas variáveis fundamentais, utilizando as suas ferramentas para criar riqueza. Abrir portas à emigração,etc,etcA história da guerra está por contar. Os portugueses instalados em Angola na altura dos confrontos estavam de costas voltadas para a Pátria e queriam, eles sim, a independência.Fugirm ou tiveram de fugir:No tempo de Salazar não existia o Marketing mas garanto-lhes que a disciplina de Mercadorias, do Curso Comercial da altura, era o embrião da teoria de Kotler e de outros discípulos que se lhe seguiram, como Porter, que veio cá arrumar ideias de vários "clusters" que o Prof. Mira Amaral e outros expertisers já conheciam e de uma segunda vez arrumar e projectar no mundo o vinho portugûes debaixo de uma "umbrella"única. Ou seja, fazer um mix dos vinhos do Douro, do Alentejo, etc e criar o " brand name Wine from Portugal"Ora sendo o Porter, a partir do primeiro estudo da sua Monitor Company, a concluir que Portugal Pequenino tem muitas Associações (demasiadas) e pouco associativismo, o que fazer neste país de Pessoa:I. O INFANTE Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.Deus quis que a terra fosse toda uma,Que o mar unisse, já não separasse. Sagrou-te, e foste desvendando a espuma, E a orla branca foi de ilha em continente, Clareou, correndo, até ao fim do mundo, E viu-se a terra inteira, de repente, Surgir, redonda, do azul profundo. Quem te sagrou criou-te portuguez.. Do mar e nós em ti nos deu sinal.Cumpriu-se o Mar, e o Império se desfez.Senhor, falta cumprir-se Portugal! Vale a pena citar Agostinho da Silva, mais optimista que eu!:O problema de que parte é a procura de uma razão de ser para Portugal: o que eu quero é que a filosofia que haja por estes lados arranque do povo português, faça que o povo português tenha confiança em si mesmo», entendendo por «povo português» não apenas os portugueses de Portugal, mas também os do Brasil, laçados de índios e negros, os portugueses de África, tribais e pretos, como também os da Índia, de Macau e de Timor.Correia de PinhoPostado por correia de pinho às 06:59 0 comentários Assinar: Postagens (Atom)
Publicada por correia de pinho em 13:27 0 comentários
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Acerca de mim
correia de pinho
Fundador do C´irculo de Leitores em Portugal, tive o privilégio de relançar os grandes vultos da literatura portuguesa com grandes tiragens e ter grandes amigos. Na área de marketing fui co-fundador e estratego da Lactogal. Na comunicação trabalhei com a Sonae, Grupo Amorim Internacionalização, calçado português-shoes from Portugal- a Levira e, ultimamente, com esta provecta idade internacionalizei um conceito português galardoado na Suiça - Escola Interactiva Uni_Net. Ajudei, por isso, a decretar a m orte dos quadros negros, dos manuais e sebentas e, visto em termos de prospectiva, a morte do papel, logo, a proliferação das florestas. Escrevi e publiquei literatura infantil. Escrevi no Expresso e em múltiplos órgãos de comunicação. Co Natália Correia publiquei Portugal e o Futuro Irrequieto nas lides editoriais tenho autos assinados na Pide, que ainda não vi. Para 17 000 colaboradores da Sonae desenvolvi um plano de formação sob a forma de revista show bizz: Depois do Saber Querer. O La Féria viu. As Produções Fictícias nasceram a partir do meu trabalho com o Herma José... Mais? Uff

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